Celso caiu nas graças da censura pública |
Digamos que há uns 13, 14 anos
atrás a televisão não era tão pecadora como agora. Ou será que as pessoas que a
assistem eram menos moralistas em questão de conteúdo? Ou talvez o fato de que
alguns exigiam algum pudor necessário pra que a família brasileira pudesse se
sentar e assistir?
Pois
vejam comigo: era de uma normalidade tamanha ver as bailarinas na “Banheira do
Gugu” perdendo seus biquínis e sendo abraçadas por rapazes fortes só de sunga
curta. Pra muitos era o que havia de melhor nas tardes de domingo e isso
brilhava em todas as formas, isso é uma das linhas de raciocínio.
A
outra é daquelas pessoas que de forma alguma aceitam coisas que não estão
acostumados a ver na televisão e em suas próprias vidas, uma moralidade criada
por elas mesmas, algo criado por religiões e/ou criações.
Não
sei se acompanharam o episódio de domingo retrasado em que o apresentador Celso
Portiolli simulou o ato da masturbação em um instrumento musical. Quem teve a
mesma visão do que este que voz escreve, compreendeu que tudo aquilo não
passava de uma brincadeira que geralmente é feita por várias pessoas e é motivo
de riso. Mas, as vertentes acusadoras disseram também que isso é algo
inaceitável para um horário matinal, o horário da família brasileira.
Bem,
não devemos ser radicais ao extremo de pensar que o autor é a favor da
libertinagem em rede nacional, mas também tudo em demasia é ruim. O excesso de
regras que o próprio povo coloca em seus entretenimentos televisivos, assusta e
muito até mesmo o grande censurador.
Pode-se
observar que a sociedade mergulha em uma profunda e falsa liberdade, abrindo-se
para novos rumos que nem ao menos sabem do que se tratam. Hoje em dia é até
bonito você falar que apoia alguma causa ou movimento social, isso causa um
status. Porém ao ser perguntado sobre alguma vertente do movimento a pessoa não
sabe nem “o sabor da janta de ontem”.
Fica
então o aviso para você que ama colocar uma leve e brusca “censurinha”:
Informe-se, pois a televisão é livre, diferente do pensamento da maioria que
pensa ser livre.
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