Um dia depois de registrar a madrugada mais fria em um mês de janeiro desde 1985, os termômetros em São Paulo devem voltar a registrar temperaturas típicas de um verão. Ao menos, essa é a previsão do Inmet (Instituto de Meteorologia de São Paulo), que diz que a partir desta terça-feira (31) as marcações nos termômetros devem subir e a capital paulista deverá ter uma semana quente. Por causa desse calor, devem ser registradas pancadas de chuva, tempo próprio do verão no Sudeste.
De acordo com a meteorologista do Inmet Neide Oliveira, o tempo mais fechado e frio registrado durante a maior parte do mês de janeiro foi resultado de fenômenos de grande escala aliados a fenômenos que normalmente ocorrem nessa época, como frente fria e formação de áreas de instabilidades, que contribuem para deixar o tempo mais nublado.
O fenômeno mais influente foi a La Niña, que corresponde ao resfriamento das águas do oceano. De acordo com Neide, a La Niña deixa a estação "muito bagunçada". Por tanto, por causa do fenômeno, mesmo no verão, a cidade de São Paulo enfrenta o frio.
- Hora esfria, hora esquenta, depois chove muito. Com a La Ninã, não fica uma estação caracterizada.
Além disso, Neide afirma que a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) - que é uma banda de nebulosidade - permaneceu por mais tempo que o normal na área de São Paulo.
- É comum a instabilidade da temperatura nessa época do ano. Mas não é comum que ela fique tão instável todos os anos.
Chuvas
Além do tempo mais frio, a capital paulista teve índice de chuva menor do que o registrado em 2010 e em 2011. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), o acumulado até o momento foi de 267,1 mm, o que equivale a 12% a mais do esperado para todo o mês (239mm). Porém, mesmo ultrapassando a média de janeiro, o volume foi menor que o de 2010 (461,3 mm) e de 2011 (412,5 mm).
População
Por causa das mudanças bruscas de temperatura durante o dia, os moradores de São Paulo reclamam que não conseguem acertar na roupa. Na segunda-feira (30), a aposentada Dalva Neves Pereira perambulava pelo centro da cidade com o casaco na mão porque, após uma manhã gelada, o dia esquentou.
- Sexta foi aquela bela chuva. Hoje, saí cedo de casa e estava gelado. Agora o sol. Sobrou o casaco na mão. Estou em São Paulo há 45 anos e ainda não me acostumei com esse sobe e desce [da temperatura].”
Jeferson Mendes, que trabalha no departamento pessoal de uma empresa, disse que sempre sai de casa com um "miniarmário" na bolsa.
- É complicado, não sei se vai chover, se vai fazer sol. Saio com casaco, capa de chuva, com tudo. Saio carregando esse peso.
A auxiliar de escritório Viviane Santos de Souza também reclama das mudanças no tempo.
- Quando eu saí, estava um gelo e agora esse calor insuportável. Tenho que carregar esse casaco.
De acordo com a meteorologista do Inmet Neide Oliveira, o tempo mais fechado e frio registrado durante a maior parte do mês de janeiro foi resultado de fenômenos de grande escala aliados a fenômenos que normalmente ocorrem nessa época, como frente fria e formação de áreas de instabilidades, que contribuem para deixar o tempo mais nublado.
O fenômeno mais influente foi a La Niña, que corresponde ao resfriamento das águas do oceano. De acordo com Neide, a La Niña deixa a estação "muito bagunçada". Por tanto, por causa do fenômeno, mesmo no verão, a cidade de São Paulo enfrenta o frio.
- Hora esfria, hora esquenta, depois chove muito. Com a La Ninã, não fica uma estação caracterizada.
Além disso, Neide afirma que a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) - que é uma banda de nebulosidade - permaneceu por mais tempo que o normal na área de São Paulo.
- É comum a instabilidade da temperatura nessa época do ano. Mas não é comum que ela fique tão instável todos os anos.
Chuvas
Além do tempo mais frio, a capital paulista teve índice de chuva menor do que o registrado em 2010 e em 2011. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), o acumulado até o momento foi de 267,1 mm, o que equivale a 12% a mais do esperado para todo o mês (239mm). Porém, mesmo ultrapassando a média de janeiro, o volume foi menor que o de 2010 (461,3 mm) e de 2011 (412,5 mm).
População
Por causa das mudanças bruscas de temperatura durante o dia, os moradores de São Paulo reclamam que não conseguem acertar na roupa. Na segunda-feira (30), a aposentada Dalva Neves Pereira perambulava pelo centro da cidade com o casaco na mão porque, após uma manhã gelada, o dia esquentou.
- Sexta foi aquela bela chuva. Hoje, saí cedo de casa e estava gelado. Agora o sol. Sobrou o casaco na mão. Estou em São Paulo há 45 anos e ainda não me acostumei com esse sobe e desce [da temperatura].”
Jeferson Mendes, que trabalha no departamento pessoal de uma empresa, disse que sempre sai de casa com um "miniarmário" na bolsa.
- É complicado, não sei se vai chover, se vai fazer sol. Saio com casaco, capa de chuva, com tudo. Saio carregando esse peso.
A auxiliar de escritório Viviane Santos de Souza também reclama das mudanças no tempo.
- Quando eu saí, estava um gelo e agora esse calor insuportável. Tenho que carregar esse casaco.
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