As faixas superiores R$ 610 e R$ 620 terão correção um pouco menor e vão subir para R$ 700 e R$ 710, respectivamente.
A expectativa é que os novos pisos passem a valer em março. Até lá, trabalhadores com carteira assinada deverão receber o piso nacional (R$ 622), uma vez que não é permitido a remuneração abaixo do salário mínimo nacional, afora trabalhadores que são regidos por convenções coletivas sindicais.
O governo informou ainda que até 2014 a correção do salário mínimo de São Paulo será antecipado mês a mês, até chegar a janeiro, assim como o praticado pelo governo federal.
FUNCIONALISMO
Além da correção do piso para os trabalhadores da iniciativa privada, o governo do Estado anunciou também o reajuste do piso para o funcionalismo. Foi corrigido em 14,28%, subindo de R$ R$ 630 para R$ 720.
O governador, entretanto, negou impacto forte sobre as contas do Estado.
"O impacto não é muito grande", disse.
Segundo Alckmin, são pouco mais de 33 mil os servidores que recebem o mínimo em São Paulo, numa folha que ultrapassa 700 mil funcionários.
De acordo com a secretaria estadual de Trabalho, o impacto nas contas do Estado é um gasto adicional de R$ 37 milhões por ano.
A situação é diferente do governo federal, que tem que estipular o mínimo na proposta orçamentária, por conta do impacto do reajuste nas contas públicas pelo aumento das aposentadorias de até um salário mínimo, cuja correção é semelhante ao do piso.
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